quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Barcelonismo ou bananismo

 Ontem, terça-feira de Champions, fiquei em dúvida entre dois jogos: Barcelona x Juventus, o duelo Messi x Cristiano Ronaldo e a decisão RB Leipzig x Manchester United. Como não gosto do futebol do Manchester sob o comando do Solskjaer (uma aposta do gigante de Manchester), e não tenho confiança no RB Leipzig, que normalmente joga bem, envolve os adversários, não define o jogo e toma o empate ou a derrota, optei por assistir o duelo de gigantes do Camp Nou. 

A Juventus entrou elétrica e marcando forte o Barcelona. Com 20 minutos estava 2x0 e a Juve precisava de um resultado de 3x0 para ser primeira do grupo e ter uma suposta vantagem nas oitavas. O primeiro gol foi resultado de um penalti à brasileira, ou seja, muito discutível. Acontece. O segundo gol nasceu de ótima troca de passes juventina e do vazio defensivo do Barcelona. Enfim, veio o terceiro gol, através de um néo-penalti dos tempos de VAR.

O que chamava a minha atenção era a apatia defensiva do Barcelona. Quando saiu o segundo gol, lembrei do jogo contra o Bayern na temporada anterior. A possibilidade de massacre existia, apesar de algumas tentativas de Messi, que paravam no histórico Buffon.

Passei a refletir como o Barcelona se embananou nas últimas temporadas e se tornou um time cujas vantagens obtidas não significam nada para seus adversários.

Lembremos: na temporada 2017/2018, o Barcelona fez 4x1 em casa contra a Roma, e tomou 3x0 no Estádio Olímpico. Estamos falando da Roma. Na temporada 2018/2019, venceu o Liverpool por 3x0, e perdeu de 4x0 em Anfield. 

Ambos os jogos com uma apatia enorme na defesa e dificuldade monstruosa para criar chances de gol. 

A escolha dos treinadores tem sido polêmicas. Ronald Koeman não tem nenhum trabalho relevante para ser técnico do Barcelona, mesmo tendo sido um jogador histórico do clube catalão. 

Alguns jogadores parecem não mais se adaptar ao futebol que se joga hoje como Busquets, sempre assistindo o adversário, Alba sempre deixando uma avenida às suas costas. Contratações equivocadas como Dembelé, displicente, Griezman e Coutinho, parecem não achar seu lugar no campo, Lenglet está sempre exposto, mesmo o ótimo Ter Stegen tem falhado.  

Parece que o caminho da renovação será longo e é muito provável que a última temporada de Messi no time seja de fracassos.

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